Eles acreditam que é hora de ir além das opções mutuamente excludentes e mesclar a RSC com a essência da criação de valor:
A criação de valor compartilhado é, em parte, apenas uma nova embalagem para as ferramentas que mencionamos anteriormente na maximização do valor para o acionista e compatibilização dos interesses dos stakeholders, mas os autores afirmam que vão além da harmonização de objetivos conflitantes. Eles acreditam que a criação de valor compartilhado deve ser para integrante dos valores e da cultura da empresa.
No entanto, até mesmo os críticos acolheriam o impulso que esse modelo e outros semelhantes deram para uma nova concepção de oportunidades de produto/mercado que beneficiam causas nobres, cono a redução da pobreza, a sustentabilidade ou a melhoria ambiental.
Em cada um desses casos os críticos certamente contra-argumentariam que as empresas envolvidas têm buscado maximizar o valor para o acionista, mesmo que seja explorando com inteligência oportunidades inovadoras de nicho que por acaso também contribuam para o bem comum.
Pense em usá-la como alternativa para as ferramentas apresentadas anteriormente que visam maximizar o valor para o acionista (ferramenta 9) e compatibilizar os interesses dos stakeholders (ferramenta 10).
Surgirão conflitos e será necessário tomar decisões sobre como compartilhar o valor criado. O valor deveria incidir sobre o público, o benefício social ou ambiental ou sobre os acionistas? Será igualmente complexo fazer opções mutuamente excludentes se o objetivo for a criação de valor compartilhado ou uma combinação dos objetivos de maximização do valor para o acionista e compatibilização dos interesses dos stakeholders.