Onde sua empresa deve concorrer? Que segmentos? Por quê? Como?
Responder a essas perguntas é o primeiro passo para se concentrar na lacuna estratégica e otimizar o mix de negócios.
É preciso fazer uma análise de portfólio dos principais segmentos de negócios e a melhor ferramenta para isso é a matriz de atratividade/posicionamento.
Essa matriz foi criada no final dos anos 1960, quando a GE contratou um pequeno exército de consultorias incluindo a McKinsey, Arthur D.Llittle, o Boston Consulting Group e a Harvard Business School, para descobrir como otimizar o valor de suas dezenas de empresas. A partir desse pioneiro esforço, surgiram três inovações que redefiniram a estratégia empresarial: o conceito de unidade estratégica de negócios, o banco de dados PIMS (Ferramenta 52) e esta matriz de planejamento de portfólio.
A matriz revela a competitividade de sua empresa em segmentos classificados por ordem de atratividade de mercado. Preferencialmente você deve investir em segmentos nos quais seja mais forte e/ou que sejam mais atrativos. Você também deve considerar a saída de segmentos nos quais seja mais fraco e/ou em que a oposição competitiva seja insustentável.
Talvez você deva considerar a entrada em outro segmento ou segmentos de negócio em mercados mais atraentes que aos quais você atende atualmente? Se for assim, você tem motivos para acreditar que estaria posicionado pelo menos de forma razoável neste novo segmento e que em breve poderia estar muito bem posicionado?
Primeiro, é preciso definir o que é um segmento de mercado atraente. Tal definição é em certa medida específica a cada setor e não existem dois estrategistas que escreveriam os mesmos atributos. Porém ao longo dos anos, constatei que cinco fatores são os mais pertinentes e relativamente mensuráveis: