Metodologia da Pesquisa - Glossário

Letra "A"

Abordagem de estudo com questionamento ou estudo de pessoas (por meio de entrevista pessoal, por telefone, por correio, por computador ou uma combinação desses meios) e registro das respostas para análise. 

Tipo de pergunta sequencial que move o participante de perguntas gerais para as mais específicas e é criada para conhecer a estrutura de referência dele ao mesmo tempo que extrai total revelação da informação sobre o assunto (dados nominais, ordinais, de intervalo ou de razão). 

Grau em que o viés está ausente da amostra – as subestimativas e superestimativas são balanceadas entre os membros da amostra (ou seja, não há variância sistemática).  AED ver análise exploratória de dados. 

Uso de procedimentos aleatórios de seleção para atribuir sujeitos a amostras, tanto para o grupo experimental como para o de controle, a fim de atingir equivalência entre os grupos. 

Técnica projetiva (exercício de imaginação) na qual os participantes imaginam uma marca aplicada a um produto diferente (por exemplo: uma ração para cães Tide ou um cereal Marlboro) e, a seguir, descrevem seus atributos e posição. 

Grupo de casos, participantes ou registros incluídos como parte da população-alvo, cuidadosamente selecionados para representar aquela população; ver também teste-piloto e garimpagem de dados. 

Amostra de probabilidade na qual cada elemento tem uma chance igual e conhecida de seleção. 

Processo de selecionar alguns elementos, atos ou condições comportamentais, a partir de uma população de comportamento ou condições observáveis, para representar a  população como um todo.

Ver amostragem estratificada, desproporcional. 

Amostra não probabilística na qual a seleção de elementos é baseada em facilidade de acesso.

Parte da amostra (normalmente um terço ou um quarto) é separada, e apenas o restante é usado para calcular a equação estimada; a equação é então usada com os dados retidos a fim de calcular R2 para comparação.

Processo de selecionar alguns elementos de uma população para representar essa população. 

Amostragem probabilística que inclui elementos de cada um dos segmentos ou estratos mutuamente exclusivos dentro de uma população.

Procedimento de amostragem não probabilística no qual os participantes subsequentes são indicados por elementos atuais da amostra; os indicados podem ter características, experiências ou atitudes semelhantes ou diferentes daquelas do elemento original da amostra; geralmente usada em metodologias qualitativas. 

Processo de selecionar alguns pontos ou intervalos de tempo para observar elementos, atos ou condições de uma população de comportamento ou condições observáveis para representar a população como um todo; três tipos incluem amostras de ponto de tempo, amostras de intervalo de tempo ou amostras contínuas em tempo real.

 Procedimento para selecionar uma subamostra de uma amostra; também conhecida por amostragem sequencial ou amostragem multifásica.

Técnica de amostragem probabilística na qual o tamanho de cada estrato não é proporcional à parcela da população do estrato; a alocação é normalmente baseada na variação das medidas esperadas do estrato, custo de amostra de um determinado estrato e tamanho dos diversos estratos.

Técnica de amostragem de probabilidade na qual cada estrato é proporcional à parcela de população daquele estrato; tem maior eficiência estatística do que uma amostragem aleatória simples. 

Processo de amostragem não probabilística no qual os pesquisadores escolhem os participantes de acordo com suas características exclusivas ou suas experiências, atitudes ou percepções.

 

Ver amostragem dupla. 

 

Procedimento subjetivo e arbitrário, no qual cada elemento da população não tem uma chance conhecida diferente de 0 de ser incluído; não se faz nenhuma tentativa de gerar uma amostra estatisticamente representativa.

 Técnica de amostragem de conglomerado aplicada a uma população com fronteiras políticas ou naturais bem definidas; a população é dividida em grupos homogêneos, dos quais se retira uma amostra de estágio único ou multiestágios. 

 

Plano de amostragem que envolve a divisão da população em conglomerados ou subgrupos, depois retira uma amostra de cada subgrupo mediante um ou múltiplos estágios. 

 

Amostragem não probabilística na qual os pesquisadores usam como participantes indivíduos que estejam disponíveis imediatamente.

amostragem proposital na qual o pesquisador arbitrariamente seleciona elementos para atender a alguns critérios.

amostragem proposital na qual características relevantes são usadas para estratificar a amostra.

 

Procedimento controlado e aleatório que assegura que a cada elemento da população é dada uma chance de seleção diferente de zero; usada para selecionar participantes representativos de uma população-alvo; necessária para projetar resultados da amostra para a população-alvo. 

Ver amostragem estratificada, proporcional 

 

 Ver amostragem dupla.

 

Técnica de amostragem probabilística que aplica um índice de amostragem a uma estrutura de amostragem; a população (N) é dividida pela amostra desejada (n) para obter o índice de amostragem (k). Usando um início aleatório entre 1 e k, cada elemento késimo é escolhido da estrutura amostral; normalmente tratada como uma amostra aleatória simples, mas estatisticamente mais eficiente.

 

Processo de amostragem não probabilística em que categorias conceituais ou teóricas de participantes se desenvolvem durante o processo de entrevista; buscam-se participantes adicionais que possam desafiar padrões emergentes. 

 

Processo analítico guiado por inferência de estatística clássica em seu uso de significância e confiança. 

Usada para mensurar tomadas de decisão complexas que exigem julgamento de vários atributos; usa dados de variáveis independentes não métricas para garantir partes de valor que representem a importância de cada aspecto na avaliação geral dos sujeitos e produz uma escala de valor para cada  atributo ou propriedade.

Registro de observações de condições atuais resultantes de decisões anteriores; inclui estoque, sinais, obstáculos ou perigos, limpeza etc. 

 

Ver análise de processo. 

 

Uso de regressão para descrever uma estrutura completa de associações antecipadas por uma teoria causal.

 

Método de análise fatorial que transforma um conjunto de variáveis em um novo conjunto de variáveis compostas; essas variáveis são lineares e não correlacionadas entre si; ver também análise fatorial. 

Identifica subgrupos de estudo de objetos ou participantes, depois estuda os dados de acordo com esses subgrupos.

 

 Ferramenta flexível, amplamente aplicável, para medir o conteúdo semântico de uma comunicação – incluindo contagens, categorizações, associações, interpretações, etc. (por exemplo: para estudar o conteúdo de discursos, anúncios, editoriais de jornais e revistas, grupos de discussão e transcrições de entrevistas pessoais); contém quatro tipos de itens: sintático, referencial, proposicional e temático, e o processo inicial é feito por computador.

 

Técnica estatística para avaliar a relação de duas variáveis contínuas, mensuradas em uma escala de intervalo ou de razão. 

 

Processo de edição e redução dos dados acumulados a um tamanho administrável, criação de resumos, busca de padrões e aplicação de técnicas estatísticas.

Procedimento para determinar se um conjunto de itens forma uma escala unidimensional; usado para determinar se um item é apropriado para escalonamento. 

 

 Desenvolvimento de escala em que os criadores do instrumento desenvolvem itens de instrumento e os testam com um grupo de participantes para determinar qual discrimina fortemente entre pontuação alta e baixa. 

 

Detalhamento das etapas do processo e a coleta de dados sobre a eficácia e eficiência das etapas e do processo como um todo, incluindo estudo de movimento-  -tempo na produção, fluxo de tráfego nos centros de distribuição e varejistas, fluxo de documentos, resolução de reclamações  de clientes, etc. 

 

Extração de dados dos registros atuais ou históricos, privados ou de domínio público; uma técnica de garimpagem de dados.

 

Usa previsões simples e múltiplas para prever Y a partir de valores de X.

 

Testa a hipótese nula de que as médias de diversas populações são iguais; o teste estatístico é o índice F, e é usada quando precisamos de testes de k amostras independentes. 

 

Avalia a relação entre duas ou mais variáveis dependentes e variáveis classificatórias ou fatores; usada frequentemente para testar diferenças entre amostras relacionadas.

 Técnica que usa duas ou mais variáveis independentes intervalares ou de razão para classificar as observações nas categorias de uma variável dependente nominal.

Conteúdo da sanfona

  Análise dos participantes em uma apresentação por meio de conversas informais ou estabelecendo perfis psicológicos de acordo com idade, tamanho, nível educacional/ conhecimento, experiência, gênero, diversidade, cultura empresarial, papéis na tomada de decisão e de atitudes, necessidades e motivações individuais.

Padrões na coleta de dados guiam a análise ou sugerem revisões do planejamento preliminar da análise de dados.

Técnica para encontrar padrões entre as variáveis para descobrir se uma combinação implícita das variáveis originais (um fator) pode resumir o conjunto original. 

Técnicas estatísticas que focalizam e apresentam com destaque a estrutura de relações simultâneas entre três ou mais fenômenos. 

Dispositivo retórico que compara duas coisas diferentes para destacar um ponto de similaridade. 

Medo produzido pela necessidade de fazer uma apresentação em frente a um público ou a uma câmera. 

Membros do público que aprendem escutando e representam aproximadamente de 20 a 30% do público; daí a necessidade de incluir histórias e exemplos nas apresentações de pesquisas. 

 Pessoas que aprendem fazendo, movendo-se e tocando.

 pessoas que aprendem vendo – cerca de 40% do público; daí a necessidade de incluir imagens visuais, como gráficos, fotografias, modelos etc., em apresentações de pesquisa.

Discurso pré-planejado centrado no público e preparado a partir de anotações mínimas; gera uma apresentação natural, coloquial e flexível para os interesses do público. 

Envolve o uso de uma plataforma de apresentação na Web, um apresentador que controla remotamente a apresentação e um público convidado que participa pela internet de seu escritório ou de uma sala equipada para tal. 

Declaração que explica, interpreta, defende, desafia ou explora o significado.

Armazéns eletrônicos nos quais uma ampla gama de dados integrados coletados é armazenados por categoria para facilitar a recuperação, interpretação e ordenação pelos técnicos em garimpagem de dados.

Conjunto de registros de dados (todas as respostas de todos os participantes de um estudo).

Medida do desvio de simetria de uma distribuição; se for totalmente simétrica, a média, mediana e moda estão no mesmo local.

 Processo usado para reconhecer e entender padrões nos dados, empregado depois para entender e explorar padrões naturais.

Técnica projetiva em que os participantes são solicitados a combinar imagens, experiências, emoções, produtos e serviços, até mesmo pessoas e lugares, ao objeto de estudo. 

Atitude que o participante se sente desconfortável em compartilhar com os outros. 

 Manifestação de uma avaliação positiva ou negativa.

Atitude sobre um objeto que influencia a atitude outros objetos.

Predisposição aprendida e estável a responder a si mesmo, a outras pessoas, objetos ou questões de maneira consistentemente favorável ou desfavorável.

Processo que usa uma estrutura de amostragem aleatória para atribuir pessoas a grupos experimentais ou de controle, em uma tentativa de assegurar que os grupos sejam o mais equilibrados possível em relação à VD; cada sujeito deve ter igual chance de exposição a cada nível da variável independente.

Pesquisa fornecida por computador auto administrada pelo participante.

 Nível de dados e a credibilidade de uma fonte indicada pelas credenciais do autor e do editor; um dos cinco fatores usados para avaliar o valor de uma fonte secundária.

Proporção de variância total em todas as variáveis que é observada em um fator.

Princípio de elaboração que oferece um auxílio visual que revela ao público onde o apresentador está na apresentação geral.

Ferramentas de apresentação usadas para facilitar o entendimento do conteúdo (por exemplo: quadro-negro, quadro-branco, folhetos, flipcharts, transparências de retroprojetor, slides, gráficos computadorizados, animação computadorizada).

 

Processo de cinco fatores para avaliar a qualidade e o valor dos dados de uma fonte secundária; ver também objetivo, escopo, confiabilidade, público-alvo e formato.

Fonte: Cooper, Donald R.; Schindler, Pamela S.. Métodos de Pesquisa em Administração. Edição do Kindle.

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